Minha vida é andar... por este país

Procurando singelas casinhas ainda chamadas de lar, sem muros, sem portões, apenas um carro no pequenino quintal da frente e um canteiro de jardim, com terra da terra, plantas sem cheiro e alguns caramujos, uma casinha com histórias pra contar, onde crianças viraram adultas e as lembranças estão estampadas na parede de tinta gasta, aquela detrás da fachada rústica, com pedras que guardam a moradora, uma simpática senhora que exala juventude, não mede esforços em transmitir seu vasto conhecimento e, satisfatoriamente, abre as portas de seu significativo lar aos interessados em ouvi-la e descobrir o verdadeiro valor da literatura créole, na companhia de um perfumado café feito em coador de pano na cozinha cor-de-rosa aos fundos da casa (ao lado de um condomínio de segurança máxima).

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