Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2009

Not allowed

She knew it was going to hurt. Deeply lot. Even though, she had to go till the end, to see with her own afraid eyes, trying not to create another fake painless truth to belive while her heart was stuck into a glass bottle without wine. It was too damn hard to uncover the feelings and expose them in the sunshine, thinking of everything that could have been but wasn't. An impossible unbreak. A lost "if". Besides that, she was only able to smell the past one more time and the moment was frozen. Sweet fucking memory. However, Beethoven said it has to be like this, it has to be. Ok then – she realized with no other choices. So she light up a cigarette and says hello to her old friend Darkness.

Je est un autre

Moi aussi.

From me or for me?

Imagem
It's like preparing gifts: to creat an original and personal little special part of yourself to give someone you love. You let it go and keep watching like it was a sheap crossing the ocean, thinking it worths, trying not to feel less you but more in touch with life. Like you were reading a book and found the poetry that can never leave your heart. I always think of you. It's wonderful to have a friend on the other side of the world. A piece of me that doesn't have to be with me all the time to make me feel remembered. It's been such a growth. I really appreciate it.

Banalidades

Dia improdutivo de chuva. Alimentando meu ódio, quase ira de Aquiles. E desde às 5h45 ele insistia em começar, continuar. Como? O óscio que te impede de pensar, o cansaço, única voz que ecoa grave o suficiente para ser sentida por todas as células do corpo. Textos mal escritos, arrependimentos, indecisões, equívocos. To do list aumentado, não cessa. Algumas caixas de Pandora persistindo pelo caminho, momentos que se perdem quando se está distraído ou preocupado em lamentar o passado, o futuro. Tempo perdido, tempo perdido. Não será possível se permitir esquecer de viver? É só um dia, só mais um. Posso? E ver que o mundo lá fora continua, mas eu aqui dentro não. Não. Nada muda.

Ela, silêncio

Percorria tudo com os olhos, o quanto podia, atentamente. Sabia que o tempo seria curto, que ali haveria muito a ser descoberto, aos poucos, talvez, ou nunca. Porque uma variedade de minúcias estava diante de si, mal sabia por onde começar. Arte no ar. As fotos dos autores e cineastas preferidos, pinturas que acalmam a alma, filmes que mudam histórias, e os livros... Este era o retrato de uma personalidade que, mesmo outrora hesitando em ser revelada, não conseguia esconder os traços marcantes e delineadores que lhe são exclusivos. Porque a arte, quando absorvida, passa a fazer parte de nós, dela em especial. E ainda, aquela mesinha cheia de lembranças, carinhosamente apelidada por mim o cantinho da delicadeza. Rastros do além-mar, objetos os mais inusitados. Foi ali que me encontrei. Literalmente. Havia um pedacinho meu. Quanta delicadeza a dela. Tudo o mais era branco, o chão era um labirinto, o vazio parecia preenchido, tal qual era ela, a linha tênue entre o inatingível e o infinit

Minha vida é andar... por este país

Procurando singelas casinhas ainda chamadas de lar , sem muros, sem portões, apenas um carro no pequenino quintal da frente e um canteiro de jardim, com terra da terra, plantas sem cheiro e alguns caramujos , uma casinha com histórias pra contar, onde crianças viraram adultas e as lembranças estão estampadas na parede de tinta gasta, aquela detrás da fachada rústica, com pedras que guardam a moradora, uma simpática senhora que exala juventude, não mede esforços em transmitir seu vasto conhecimento e, satisfatoriamente, abre as portas de seu significativo lar aos interessados em ouvi-la e descobrir o verdadeiro valor da literatura créole , na companhia de um perfumado café feito em coador de pano na cozinha cor-de-rosa aos fundos da casa (ao lado de um condomínio de segurança máxima).