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Mostrando postagens de maio, 2010

Eu, lua

Mais uma despedida dolorosa. Ele, no ônibus: E dessa vez ela nem estava tão cheia como nos verdadeiros romances, mas mesmo assim tirou-me o sono e me fez acompanhá-la por toda a noite, que não era clara e sim cheia de nuvens, o que a deixava invisível por algum tempo, mas um mero feixe de luz que aparecesse alimentava uma enorme esperança dentro de mim e me dava forças para esperá-la. Mesmo que tivesse de ver o sol por dois meses, eu sabia que de algum jeito ela voltaria, minguante, cheia, mas me assustava o fato de existir a possibilidade do seu retorno como “nova”, não me deixando vê-la novamente, e seu possível desaparecimento acabaria com meu céu. Então ela finalmente voltou, dessa vez com um algo a mais, e eu sentia que essa noite de lua cheia poderia durar pra sempre, mesmo em tempos nublados. Essa lua desperta meus melhores sonhos e minhas melhores qualidades, me faz ser cauteloso e pensativo, é com ela que eu cresço e me fortaleço e agora eu sei que aqui, em Paris ou em qualq