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Mostrando postagens de agosto, 2009

A saga (eterna) da semana passada

A incessante busca pelo mundo continua. Furtos cá e lá. Mas o que é melhor: uma felicidade barata ou um sofrimento elevado? indagou Dostoiévski em Mika Lins numa sexta inusitada. Morrer de dores ou de amores? a amiga num sábado vazio. A existência é finda e o que devemos, pois, fazer dela? Kafka num domingo sombrio. O amor do traidor é capaz de resistir à sua própria traição? Heitor Dahlia em uma segunda à deriva. Se a alma é imoral, por que o corpo também não o é? Nilton Bonder na voz de Clarice em uma terça agradável. Princípios e ética ou sobrevivência? a amiga advogada numa quarta saudosa. A literatura precisa mesmo se exibir? Chico Buarque em José Costa numa quinta amarela. Até onde se sustenta a necessidade de socialização? uma nova amiga numa sexta festiva. E mais: risos e esquecimento, Décio Pignatari, Clarice Lispector, Radiohead, Depeche Mode, prosas de boteco, protestos, notícias do lá fora... Assim, a busca não há de cessar - e as vivências cada vez mais se intens

Sufocada

Às vezes a poesia não basta. Não basta porque não é finita. E nós somos. Às vezes a imensidão do ser humano transforma-se em nada. Atormentada, esvazia-se. Às vezes, sempre. Nunca calada. O nada não basta. Não passa, não para.