Sufocada
Às vezes a poesia não basta. Não basta porque não é finita. E nós somos. Às vezes a imensidão do ser humano transforma-se em nada. Atormentada, esvazia-se. Às vezes, sempre. Nunca calada. O nada não basta. Não passa, não para.
O céu me dá vontade de ler. Escrever. Transpor o meu céu pro papel. Dá vontade de pintar, desenhar, colorir, pincelar aquarelas no ar. Dá vontade de cantar, dançar, rodopiar, bailar sem parar, entontecer, flautear, flutuar. Dá vontade de ser, crescer, imaginar, sonhar, viajar. Ou apenas estar e amar. Sentir, pensar, refletir. Dá vontade de criar, inovar, mudar, transformar, aprender. O céu é o céu. Dá vontade de viver...
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